BioTerra

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Grandes Ambientes Naturais: A tundra

CLIMA
A tundra localiza-se na vizinhança de zonas de neves perpétuas. A temperatura média é inferior a – 10ºC e os níveis de precipitação são escassos: cerca de 300mm por ano. Como tal, na tundra, os factores limitantes são a temperatura e a escassez de água. Além disso, devido à latitude, só existe luz.



SOLO E VEGETAÇÃO
O solo – permafrost – está permanentemente gelado, excepto nos dois meses de Verão, que, após um breve degelo superficial, deixa vir ao de cima um fino manto vegetal, um dos mais resistentes do Mundo. É formado por musgos, líquenes, gramíneas e juncos de raízes pouco profundas que formam pradarias anuais e por arbustos pouco elevados. A dureza do clima permite apenas o desenvolvimento das árvores anãs.
Nesta época de gelo, também se formam charcos e todo o tipo de terrenos húmidos, pois, ao permanecer gelada, a camada inferior do solo é impermeável e impede que a água penetre nas camadas inferiores, ou seja, se infiltre. Estas zonas pantanosas são ideais para o desenvolvimento dos insectos.

FAUNA
Na época do gelo abundam os insectos, que a par da proliferação das plantas a tornam um lugar ideal para a nidificação de um grande número de aves migratórias, que ocorrem aqui oriundas de todas as partes do Mundo. Aproveitando a longa duração do dia árctico do Verão, as aves podem alimentar-se de insectos e sementes com grande intensidadee rapidez. As principais aves que se desenvolvem na tundra são grous, gansos-das-neves, cisnes e limnícolas, como correlimos e maçaricos.
Encontra-mos também a rena, o boi-almiscarado, o lobo, a lebre-árctica, o lemingue, o bufo-branco, a raposa-ártica e o urso-polar. Na zona litoral abundam lontras, focas mamíferos marinhos.



Reflexão:
A natureza é um mundo à descoberta, que se exprime das mais variadas formas, como tal, é importante conhecermos os diferentes ambientes naturais, que variam de região para região, sendo que cada um têm as suas características. Nestes climas perto do Ártico, acho interessante, que só nos meses de Verão é que o solo não está congelado, e que a sobrevivência dos seres vivos, está condicionada por vários factores limitantes, isto mostra-nos que o clima é muito rigoroso e que os seres vivos estão extremamente bem adaptados às limitações a que lhes são impostas, como a temperatura e a escassez de água.

Tenho pena de não ter conseguido actualizar este espaço, mas tem sido muito difícil, devido à quantidade de testes e trabalhos que temos.

Fontes:

García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 4 – Ecologia; Santillana Constância; 2008.

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Para saber mais... Porquê que as aves voam?

A maioria das aves voa e consegue voar graças a várias adaptações:

_ O seu corpo é alargado e aerodinâmico, pelo que oferece uma resistência mínima ao ar.

_ As asas servem para se apoiarem e se sustentarem no ar. A beira anterior é mais grossa que a posterior ou a de saída; a superfície superior é ligeiramente convexa, e a inferior côncava. O ar passa mais depressa pela parte superior porque há sempre mais ar debaixo da asa, relativamente ao vazio superior; como resultado, surge uma força de sustentação que impulsiona a subida. Se a beira anterior se inclinar pouco para baixo, a ave sobe.



As grandes aves planadoras têm asas de grande envergadura e movem-nas lentamente; as aves pequenas esvoaçam mais rapidamente e têm asas curtas e largas. Isto permite movimentarem-se, por entre a vegetação.


Fontes:
García, Arturo Majadas; Enciclopédia do estudante; Volume 9 – Ciências da vida; Santillana Constância; 2008

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domingo, 14 de junho de 2009

Osmorregulação


Reflexão:
Esta apresentação retrata de uma forma sintética os conteúdos abordados na última aula. Como tal, achei importante colocá-la para enriquecer o meu portefólio. Já que é importante compreendermos que os animais também estão dependentes da manutenção do equilíbrio entre as células e o meio envolvente, para que possam sobreviver e estarem adaptados a factores limitantes como temperatura e salinidade.

sábado, 13 de junho de 2009

Novo vírus mortal semelhante ao Ebola foi identificado em África

«Lujo» é muito agressivo

Os cientistas identificaram um novo vírus mortal em África: quatro pessoas já morreram devido ao "Lujo", que causa hemorragias como o temido Ebola. Um relatório sobre o vírus surgiu em Maio na publicação especializada PLoS Pathogens, revelando que de cinco pessoas infectadas no Outono, na Zâmbia e na África do Sul, quatro morreram. Um dos doentes terá conseguido sobreviver graças a um medicamento recomendando pela equipa científica.




"Este vírus é muito, muito agressivo", afirmou Ian Lipkin, um epidemiologista da Universidade de Columbia cuja equipa relatou a descoberta.

Os investigadores supõem que o vírus se transmite entre pessoas pelo contacto com fluidos corporais. "Não é um vírus que se possa disseminar tanto como o da gripe", frisou Anthony Fauci, director do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA.

O quinto doente infectado com o "Lujo" - assim chamado para combinar as duas cidades onde o vírus foi encontrado, Lusaca e Joanesburgo - foi tratado com a droga ribavirina mas os cientistas ainda não têm a certeza se o medicamento foi decisivo para curar a infecção ou se era um caso menos grave de infecção.

O processo de pesquisa serviu de exemplo da rapidez com que os cientistas podem hoje identificar novos vírus. Com técnicas de sequenciação genética, o vírus foi identificado em poucos dias, o que antes podia levar semanas ou meses.



Reflexão:
O ebola é um vírus raro, fatal, que apresenta sintomas como a febre hemorrágica e que provoca danos nos pulmões, fígado e em outros órgãos. É uma doença contagiosa que afectou nos anos 80 a República Democrática do Congo e outros países da África Subsariana, tendo morrido entre muitas pessoas.
Na actualidade, como nos revela este estudo, há outro vírus semelhante a este, e que pode ter uma porta aberta para a cura, mas a ciência estará a altura de combater contra ele? No entanto, através desta investigação, já podemos salientar novos progressos, dado que o vírus foi identificado rapidamente, esta pesquisa antigamente podia perdurar durante várias semanas ou meses.

Fontes:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=32087&op=all

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Termorregulação




Reflexão:
Com esta apresentação pretendo expor este capítulo, a termorregulação. Assim, através da compreensão dos mecanismos que permitem a manutenção da temperatura do corpo quando há variações oscilações térmicas no meio externo, tenciono esclarecer os motivos pelos quais ruborizamos com o calor ou trememos de frio.
Ruborizamos, pois o aumento da temperatura conduz à dilatação dos vasos sanguíneos da pele – vasodilatação. Deste modo a produção de suor é desencadeada, uma vez que a evaporação baixa a temperatura da pele e verifica-se a queda das taxas metabólicas, o que leva ao restabelecimento da temperatura corporal gradualmente. Por um mecanismo inverso, a temperatura é restabelecida quando sentimos frio.
Por outro lado, também desejo esclarecer os conceitos de animais homeotérmicos e poiquilotérmicos.
Espero que esta postagem seja útil, que comentem o meu blog e se for caso, que exponham as vossas dúvidas.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Para saber mais... Funcionamento das hormonas

As hormonas são específicas, ou seja, a sua actuação só se produz nas células que apresentam determinadas que são reconhecidas pela hormona como receptores.
A hormona unir-se-á ao seu receptor para iniciar a sua actividade nessa célula, chamada de célula-alvo.

Distinguem-se duas formas de actuação. As hormonas proteicas têm os seus receptores na membrana das células-alvo. Unem-se a estes e causam um efeito imediato importante: a transformação de uma molécula de ATP, noutra o AMP cíclico. Esta une-se a uma enzima e activa-a. esta enzima é que causa o efeito desejado, para o qual a hormona foi libertada.


As hormonas esteroídes são moléculas mais pequenas. Entram na célula e actuam directamente no seu núcleo, fazendo com se cativem determinados genes.

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